Céu do Momento

sábado, 3 de abril de 2010

O SAL DA TERRA

Anda, quero te dizer nenhum segredo/Falo nesse chão da nossa casa/Vem que ta na hora de arrumar... Canta, leva tua vida em harmonia.../Quero não ferir meu semelhante/Nem por isso quero me ferir/Vamos precisar de todo mundo/Pra banir do mundo a opressão/Para construir a vida nova/Vamos precisar de muito amor/Vamos precisar de todo mundo/Um mais um é sempre mais que dois/Pra melhor juntar as nossas forças/É só repartir melhor o pão/Recriar o paraíso agora/Para merecer quem vem depois/Deixa nascer o amor/Deixa fluir o amor/Deixa crescer o amor/Deixa viver o amor/ (O sal da terra) (Beto Guedes - Ronaldo Bastos)
Olá querido leitor, a nossa reflexão do mês está como sempre repleta de todo meu carinho, diferente sim por estar alinhada, com os últimos acontecimentos. Pois em meio a tantas mazelas, que tem passado este querido planeta azul, aqui também estamos nós turistas, de guerra, turistas guerreiros, ou guerreiros, às avessas, que inconseqüentemente, por vezes assiste e por tabela colabora e noutras situações assiste placidamente a destruição, por suas atitudes, ou pela falta delas, por comodidade, por senões e mais senões, e neste cenário às vezes figuramos como os mocinhos, e na seqüência como vilões, e nesta dualidade é que se apresenta diante de cada um mais um dia, .... A VIDA que se renova, com suas oportunidades, seus desafios, e cabe a cada um de nós, dar forma, luz e cor e propagar, o calor que cada ser humano é capaz de emitir e de transformar,a aridez social no solo fértil, que é a matéria de cada coração .
Não é fácil tomar fôlego erguer a cabeça, olhar para as feridas, para a lacuna, deixada por aqueles que se foram diante de tantas dores, retomar o fôlego, concordo plenamente; mas qual, é a outra opção? Aceitar que somos Sal nesta Terra, agentes de transformação, que devemos estar disponíveis, para que a mudança ocorra e se instaure, a questão é a nossa natureza, que busca segurança, estrutura, certeza onde elas não existem, é necessário começar do zero, enxergar esperança, onde o que é visível é o desalento, e a destruição.
O momento é de união não só pelos que sofrem, mas por nosso planeta, que se manifesta, em desacordo com nossas atitudes, a todo o momento, a cada canto, li outro dia que muitas pessoas pensam em deixar um mundo melhor para seus filhos, quando o correto, que nos preocupemos em deixar, em sermos filhos melhores para este mundo. Sejamos agentes de transformação, um beijo no coração